França anti-especista
Um recente decreto-lei vem causando alvoroço na França e na comunidade vegetariana de um modo geral. Não é para menos, ele determina que todas as refeições servidas nas cantinas escolares francesas, devam conter produtos de origem animal e que carne e peixe serão servidos com uma frequência mínina pré-estabelecida.
Isso significa que seis milhões de crianças em idade escolar são agora obrigadas a comer animais, quer queiram, quer não. No máximo, a um estudante vegetariano, será permitido deixar o animal no prato e por conseguinte ficar com refeições desequilibradas, já que para muitos, almoçar em casa não é uma opção.
Como se não bastasse, em seguimento a uma lei votada no ano passado pelo Parlamento Francês, medidas semelhantes serão tomadas em breve nos infantários, hospitais, prisões e lares de terceira idade.
Estas medidas querem, pretensamente, assegurar a qualidade nutricional das refeições. Carne animal é imposta como a única fonte de proteína e ferro e os laticínios como as únicas fontes de cálcio, minimizando o fato de todos estes nutrientes serem obtidos tanto em qualidade como em quantidade em fontes minerais e vegetais.
O fato de ser reconhecido internacionalmente, que dietas vegetarianas e veganas bem planejadas, são saudáveis e nutricionalmente adequadas em todas as fases da vida, incluíndo gravidez, amamentação, infância, adolescência e mesmo para atletas é praticamente ignorado.
A União Vegetariana Europeia se manifestou e salienta que a decisão de muitos cidadãos de não comer animais não é um mero capricho dietético ou uma escolha inconsequente de uma estilo de vida, mas baseia-se para muitos numa visão profunda dos princípios de como os animais devem ser tratados.
Não é de hoje que a posição oficial do governo francês tem sido abertamente hostil ao vegetarianismo. Em janeiro de 2010, o ministro francês da agricultura, Bruno Lemaire, declarou que a meta do governo e a sua política de nutrição pública, era defender o modelo de agricultura francês e contrariar iniciativas como a encabeçada por Paul McCartney, aconselhando a redução do consumo de carne.
O debate público em torno dos direitos dos animais é tão ativo na França como nos outros países. Os cidadãos são livres para escolher a sua posição sobre estes temas, e aqueles que não aceitam comer animais não podem ser discriminados.
Considerando portanto, uma violação arbitrária dos direitos dos cidadãos franceses vegetarianos, a União Vegetariana Europeia exige que os recentes decretos-leis governamentais, proibindo o vegetarianismo em cantinas escolares, sejam revogados e que o governo Francês respeite os direitos civis desses cidadãos.
Com informações do site da União Vegetariana Europeia
Fonte: Cantinho Vegetariano
Governo Francês proíbe vegetarianismo nas escolas
Um recente decreto-lei vem causando alvoroço na França e na comunidade vegetariana de um modo geral. Não é para menos, ele determina que todas as refeições servidas nas cantinas escolares francesas, devam conter produtos de origem animal e que carne e peixe serão servidos com uma frequência mínina pré-estabelecida.Isso significa que seis milhões de crianças em idade escolar são agora obrigadas a comer animais, quer queiram, quer não. No máximo, a um estudante vegetariano, será permitido deixar o animal no prato e por conseguinte ficar com refeições desequilibradas, já que para muitos, almoçar em casa não é uma opção.
Como se não bastasse, em seguimento a uma lei votada no ano passado pelo Parlamento Francês, medidas semelhantes serão tomadas em breve nos infantários, hospitais, prisões e lares de terceira idade.
Estas medidas querem, pretensamente, assegurar a qualidade nutricional das refeições. Carne animal é imposta como a única fonte de proteína e ferro e os laticínios como as únicas fontes de cálcio, minimizando o fato de todos estes nutrientes serem obtidos tanto em qualidade como em quantidade em fontes minerais e vegetais.
O fato de ser reconhecido internacionalmente, que dietas vegetarianas e veganas bem planejadas, são saudáveis e nutricionalmente adequadas em todas as fases da vida, incluíndo gravidez, amamentação, infância, adolescência e mesmo para atletas é praticamente ignorado.
A União Vegetariana Europeia se manifestou e salienta que a decisão de muitos cidadãos de não comer animais não é um mero capricho dietético ou uma escolha inconsequente de uma estilo de vida, mas baseia-se para muitos numa visão profunda dos princípios de como os animais devem ser tratados.
Não é de hoje que a posição oficial do governo francês tem sido abertamente hostil ao vegetarianismo. Em janeiro de 2010, o ministro francês da agricultura, Bruno Lemaire, declarou que a meta do governo e a sua política de nutrição pública, era defender o modelo de agricultura francês e contrariar iniciativas como a encabeçada por Paul McCartney, aconselhando a redução do consumo de carne.
O debate público em torno dos direitos dos animais é tão ativo na França como nos outros países. Os cidadãos são livres para escolher a sua posição sobre estes temas, e aqueles que não aceitam comer animais não podem ser discriminados.
Considerando portanto, uma violação arbitrária dos direitos dos cidadãos franceses vegetarianos, a União Vegetariana Europeia exige que os recentes decretos-leis governamentais, proibindo o vegetarianismo em cantinas escolares, sejam revogados e que o governo Francês respeite os direitos civis desses cidadãos.
Com informações do site da União Vegetariana Europeia
Fonte: Cantinho Vegetariano
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