Verdade Nua e Crua
Puma revela impacto ambiental causado pela marca
Até pouco tempo, nenhum
diretor de sustentabilidade
permitiria uma coisa dessas
em sã consciência. Mas eis
que no apagar das luzes de 2011
surge a maior inovação do ano no
campo da responsabilidade
socioambiental corporativa.
A multinacional alemã Puma calculou e tornou público o
tamanho do prejuízo que sua cadeia de negócios causa
ao meio ambiente, em termos financeiros.
O saldo: € 145 milhões, com base no ano de 2010.
diretor de sustentabilidade
permitiria uma coisa dessas
em sã consciência. Mas eis
que no apagar das luzes de 2011
surge a maior inovação do ano no
campo da responsabilidade
socioambiental corporativa.
A multinacional alemã Puma calculou e tornou público o
tamanho do prejuízo que sua cadeia de negócios causa
ao meio ambiente, em termos financeiros.
O saldo: € 145 milhões, com base no ano de 2010.
A iniciativa é inédita no mundo corporativo e eleva os critérios
de transparência para um novíssimo patamar. É uma conta a
ser paga não por quem causou o prejuízo, mas por cidadãos e
governos de todo o mundo, nos locais onde se instalaram
as operações da companhia. No caso da Puma, 94% desse
total tem origem na rede global de fornecedores, responsáveis
pela produção de couro, borracha e algodão.
de transparência para um novíssimo patamar. É uma conta a
ser paga não por quem causou o prejuízo, mas por cidadãos e
governos de todo o mundo, nos locais onde se instalaram
as operações da companhia. No caso da Puma, 94% desse
total tem origem na rede global de fornecedores, responsáveis
pela produção de couro, borracha e algodão.
Mas por que uma companhia chegaria ao ponto de divulgar
esse gigantesco pendura, escancarando seu próprio telhado
de vidro? Eu fiquei bem entusiasmada. Primeiro, porque é
um instrumento sem igual para que a empresa tenha a
dimensão do problema e comece a tomar as medidas
necessárias para reduzir a sua pegada, amparada por um
compromisso público agora inescapável.
esse gigantesco pendura, escancarando seu próprio telhado
de vidro? Eu fiquei bem entusiasmada. Primeiro, porque é
um instrumento sem igual para que a empresa tenha a
dimensão do problema e comece a tomar as medidas
necessárias para reduzir a sua pegada, amparada por um
compromisso público agora inescapável.
Segundo, porque nos ajuda a ter a dimensão desse bode
na sala, as chamadas “externalidades”, custo de um
impacto ambiental que gera lucro às empresas, mas que
fica como um legado nefasto para toda a sociedade. Desde
que li a , não consigo tirar esse número da cabeça.
Cento e quarenta e cinco milhões de euros. O que
aconteceria se todas as grandes corporações do mundo
fizessem o mesmo cálculo? A que dimensão estratosférica
o saldo chegaria? E que impacto esse número teria sobre a
opinião pública?
na sala, as chamadas “externalidades”, custo de um
impacto ambiental que gera lucro às empresas, mas que
fica como um legado nefasto para toda a sociedade. Desde
que li a , não consigo tirar esse número da cabeça.
Cento e quarenta e cinco milhões de euros. O que
aconteceria se todas as grandes corporações do mundo
fizessem o mesmo cálculo? A que dimensão estratosférica
o saldo chegaria? E que impacto esse número teria sobre a
opinião pública?
Está aí um belo chute inicial para essa discussão tão
importante. Para a Puma, fica uma jogada de mestre
para promover a credibilidade da companhia junto ao seu
público consumidor, a chance de lançar um efeito cascata
do bem sobre sua cadeia produtiva e a influência certeira
sobre a concorrência. Atenção maquiadores da
sustentabilidade, dedicados a divulgar apenas as
noções vagas daquilo que aparentemente pega bem.
Tudo que vocês acreditam está errado.
importante. Para a Puma, fica uma jogada de mestre
para promover a credibilidade da companhia junto ao seu
público consumidor, a chance de lançar um efeito cascata
do bem sobre sua cadeia produtiva e a influência certeira
sobre a concorrência. Atenção maquiadores da
sustentabilidade, dedicados a divulgar apenas as
noções vagas daquilo que aparentemente pega bem.
Tudo que vocês acreditam está errado.
Foto: Charles Taylor
Fonte: Planeta Sustentável
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